Eu olhava da sacada todas aquelas luzinhas que insistiam em vestir-se de estrelas. Era madrugada, bonito. E eu estava lá, sentada naquela varanda com milhares de folhas e canetas sobre a mesa, e uma caixa de madeira onde eu guardava tudo o que escrevia para ti. Algumas folhas denunciavam a sua idade, o tempo deixado lá, estavam amarelecidas. Fazia frio, mas as minhas pernas brancas estavam descobertas, sim. O frio doía mais dentro de mim, do que qualquer parte do meu corpo. Como eu odiava a cor das minhas pernas, mas não faz sentido falar disso agora, não é mesmo? Eu atentava para todas as coisas ao meu redor, até o que não tinha importância. Eu só desejava que não latejasse tanto.
Eu imaginava as vidas que aquelas luzinhas iluminavam. É, as luzinhas que te disse no início, lembra? Não prestou atenção no que eu disse. Tudo bem, já me acostumei a isso. Então, elas estão vestidas de estrelas, mas não podem alcançar o céu, o máximo três ou quatro metros de altura. Não sei se estou certa, nunca gostei de pesos e medidas também, então certamente errei quanto a isso. Desculpe. Eu nunca acerto.
Mas uma vez é tudo sem sentido o que eu te digo, mas olhe, essa é a última vez. Eu prometo. Eu não falarei mais sobre você, nem implicitamente, embora você esteja tão intrínseco a mim. Não quero te aborrecer nunca. E isso não se diz respeito a minha segurança, e sim a nossa. Eu não quero te perder nunca, entende?
Só espero que entenda o meu silêncio eterno.
Eu desisti de mim mesma.
Eu imaginava as vidas que aquelas luzinhas iluminavam. É, as luzinhas que te disse no início, lembra? Não prestou atenção no que eu disse. Tudo bem, já me acostumei a isso. Então, elas estão vestidas de estrelas, mas não podem alcançar o céu, o máximo três ou quatro metros de altura. Não sei se estou certa, nunca gostei de pesos e medidas também, então certamente errei quanto a isso. Desculpe. Eu nunca acerto.
Mas uma vez é tudo sem sentido o que eu te digo, mas olhe, essa é a última vez. Eu prometo. Eu não falarei mais sobre você, nem implicitamente, embora você esteja tão intrínseco a mim. Não quero te aborrecer nunca. E isso não se diz respeito a minha segurança, e sim a nossa. Eu não quero te perder nunca, entende?
Só espero que entenda o meu silêncio eterno.
Eu desisti de mim mesma.
"Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba no meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais". ♪
O pensamento ecoa no silêncio eterno, ecoa feito a voz das palavras que você não diz.
ResponderExcluirÉ melhor falar. Quem se aborrece com o amor, merece ser aborrecido até aprender a amar. :)
Além do mais, eu preciso ler o seu amor (o amor às vezes é egoísta, e eu amo as coisas que você diz :D).
Silêncio mata, sabia?
ResponderExcluirAmar demais também.
Mas ainda assim, é preferível morrer em silêncio.
Lugar bonito esse aqui!
Adoroo os seus textos, sempre tão perfeitos *-*
ResponderExcluirJoga a emoção nele! Liberta-te dela... Assim o teu amor não vai ser somente teu.
ResponderExcluirEsprimiu tanto o amor que o sufocou. Liberta-o, e deixa sê-lo eterno, mas que seja claro a outra pessoa.
ResponderExcluirPrefiro assim, amor-solto do que em silêncio.
;*
Eu sempre me calo quando chego aqui. Acho que tudo que tenho pra dizer, dos teus textos, eu comento direto no gtalk.
ResponderExcluirAí eu vou me tornar repetitiva, dizendo que amei o que tu escreveu, que o texto ficou lindo e que a frase em negrito foi uma das que mais gostei. Penso até em transformar num traço.
E isso não é balela de me comenta também não. Eu li. E reli. E me calei de novo.
E então,
ResponderExcluirA gente sempre divide os mesmos medos, fraquezas, confissões. E esse nosso Gtalk é até pequeno para tanta coisa que está dentro de nós, Fê.
E sei que não é repetitiva, é que tudo gira, dá voltas e sempre volta ao mesmo ponto de partida. Podemos falar de um pedaço de lã, gatos, agulhas, costuras e sempre falaremos do amor, do muito amada e de quem muito ama.
A frase grifada assim, é porque você comentou que era a mais linda. É, pobre das luzinhas, acho que no final das contas querem apenas ser estrelas.
E eu sei que tu me lê, e reler também. É bom, saber que alguém devora, de fato, aquilo que a gente escreve e gosta.
Beijo moça linda =*
Eu também já tentei me calar, mas deixa eu te dizer, tem vezes que o silêncio grita.
ResponderExcluirEu demorei de postar porque estou tendo provas na faculdade xD
Vou te aceitar no MSN e quando der, a gente conversa \o\
Menina, desista de tudo menos de você!
ResponderExcluirvocê é a parte mais importante de um todo, quando se sentir inferior, menosprezada, irreconhecível corre pro mar ou pra algum escape melhor..
mas nunca desista, porque por mais que estajamos fracas não podemos nos tornar um fraco .
você é forte, vai ultrapassar isso tudo, tenha fé em Deus, tenha fé na vida, tente outra vez por mais que vá cair de novo!
Acho que você não devia desistir. Você nem tentou. Sei que é complicado essas coisas do coração, só quem sente é o que sabe.
ResponderExcluirMas corra atrás menina. Talvez seja o certo.
Bonito...
ResponderExcluirEsse tipo de silêncio não me agrada... dói demais.
Detesto sentir esse medo de perdê-lo. Isso sim me dá desespero.
Beijo, Pâm!
Obrigado...és uma ternura...és diferente...sente-se...
ResponderExcluirDoce beijo
Pamela. Também desejo tanto que não doesse tanto. Venho tentando de todo modo calar as palavras que minhas mãos insistem em escrever. Quero fazer silêncio de todas as formas, já que ele ouve e finge não entender. Mas doi guardar tudo. Calar tudo. Enfim, falo, falo, falo e o silêncio ecoa ao meu redor. Parece que no seu também. Se pelo menos nossas palavras tivessem eco, mas nem isso.. enfim..Obrigada por suas visitas ao meu blog!
ResponderExcluirBjos
Você é rara.Dá para sentir.
ResponderExcluirEspero que não desista mesmo, que seja apenas um texto triste e bonito.
Um amor tão bonito assim não pode ser silenciado.
Também acho que não se pode desistir do que é bom e faz sonhar. Não desista.
ResponderExcluirE proponho até um abaixo-assinado para que isso não aconteça. Adorei teu blog flor, do pouco que li dá pra perceber que teu coração é imenso e que ama esse menino.
Seus textos me fazem lembrar épocas mais simples,onde as pequenas coisas faziam diferença na vida..
ResponderExcluirDigo-lhe apenas que tem muito brilho mesmo não sendo tão importante como uma estrela no céu. Mas porque tanto se importa, se até estrela que vive no céu, um dia, qualquer que for, perde seu brilho; se perde na imensidão azul marinho do infinito.
ResponderExcluirEstamos descrevendo uma a outra o tempo todo então, não é?
ResponderExcluirAh, desanimei agora. :(
Não desista assim não, menina. Eu concordo com Matheus, viu?! Tem vezes que o silêncio grita. Nossa, e como grita!
Não, não desista.
ResponderExcluirah, 'eu preciso ler o seu amor (o amor às vezes é egoísta, e eu amo as coisas que você diz :D).'' [2]
desculpe, não há o que melhor defina oq eu ia dizer.
Você só não o perderá se continuar dizendo todas as coisas que dizia antes, ou que escreveu para ele e ainda não entregou.
ResponderExcluirE se ama tanto, porque guarda esse amor dentro de você?
Não desista, tá?
ResponderExcluirGostei do texto, exala emoção.
Bjos,
Paulinha
é errado desistir de nós, porque sem nós não haverá futuro.
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