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Permissões.

POR Pâmela Marques 16:37
“O Teu amor me sustentará
A Tua graça não me faltará
Como um selo gravado em meu coração
Tua vontade em mim se cumprirá (...)”
Missionário Shalom


Com o tempo nós aprendemos a olhar para nossos erros com resignação e a agradecer as quedas mesmo diante de cicatrizes profundas. É um processo diuturno. Mas, ainda assim, uma ação necessária para nosso aprendizado. Todas as vezes que observo as marcas que a vida me impôs, sejam elas físicas ou mentais, percebo que elas me levam ao crescimento. Apesar de.

Há uma marca em meu joelho direito adquirido na infância, na casa da minha avó paterna, ela me lembra que não devo ser obediente aos meus pais. Há outra em minha cabeça, fruto da traquinagem de outra criança, que me diz que não podemos ter controle sobre todas as coisas e que as ações dos outros também influenciam sobre o nosso destino. E, recente, uma em meu pescoço causada pelo cinto de segurança em um acidente trânsito.

O que essa última trouxe à minha vida ainda não está claro, contudo, sei que houve uma permissão. Talvez eu não compreenda a razão dessa fatalidade, mas é impossível não observar o meu crescimento como ser humano após ele. Algumas dores são necessárias para que possamos mudar o rumo de nossas vidas. Mudar o curso do rio. Pôr o trem nos trilhos. Eu me vejo mais claramente após isso. Diante de minhas fraquezas e limitações. E reconheço que não sou dona da razão sempre e que as minhas dúvidas e meus receios me aprisionam. Sou uma prisioneira dentro de minha própria vida. Vivo enclausurada em meus medos.

Trago dentro de mim algumas outras cicatrizes que permiti serem criadas. Diversas vezes entreguei ao outro munição o suficiente para deixar em meu interior marcas. Eu me permiti ser agredida, massacrada, e vilipendiada. Hoje, diante dessa ‘boneca’ retalhada que sou, me vejo agradecida por saber que cada costura têm uma razão. Embora meu coração esteja confuso e ainda tema não conseguir respostas suficientes para minhas indagações, sinto que tenho linha o suficiente para coser o meu interior quantas vezes for preciso.
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AUTORA


MEL, 1986, Fundadora do O Amor é Brega, autora dos livros Mel & Pimenta, A vida após o amor e co-autora do livro Colorindo as Palavras. Maranhense de nascença e brasiliense por adoção. Acredita que somente o amor é capaz de transformar as pessoas e o mundo. Sonhadora por ofício, apreciadora de bons cafés e apaixonada pela banda sueca Roxette. Na literatura é admiradora de Caio Fernando Abreu, Vinícius de Moraes e J. R. R. Tolkien.

@eupamelamarques

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