Passavam-se das dez e meia e a chuva ainda não cessara, obrigava-a continuar ali esperando. Impaciente como sempre, batia os pés descompassados, enquanto o relógio avançava às horas rapidamente. Encheu-se de coragem e partiu em meio à chuva que caia ferozmente, desejava ir para casa. Estava exausta, algumas reuniões e decisões haviam sido tomadas deixando-a com os nervos irritadíssimos. Seu destino não era longo, atravessou a avenida a passos lentos, estava molhada e pressa já não tinha mais.
Começou a devanear, em mente, o rapaz que lhe roubara os sentimentos. Estava tão absorta que não percebera a aproximação do carro que vinha velozmente, colocou os pés na pista e foi repelida para trás pela buzina ensurdecedora do Vectra verde. Xingou, murmurou alto. E o moço que dirigia abaixou o vidro do carro dizendo: - Mel, não te vi menina. Perdoe-me. De súbito ela reconheceu a voz, claro. Está estava tão impregnada em seus sonhos e pensamentos que lhe era impossível não reconhecer: Ele! - Pensou.
Gaguejou um pouco até recuperar o fôlego. Ela estava ensopada da cabeça aos pés e ele gentilmente abriu a porta do carona obrigando-a a entrar. Perdeu a voz. Ele retirou a blusa e lhe deu para que se secasse e ela enrubesceu. Observando a timidez da moça ele disse: - Não te acanhes, tão logo cheguemos a casa me visto. Ela apenas assentiu. E em pensamentos pensava: - Como assim chegar a casa? Não vai me deixar na minha casa? Somente pensou. Não quis perguntar, deixou que a noite fosse dele, assim como a direção.
Chegando a casa trocou-se e lhe ofereceu uma toalha. Ela olhou-o atônita. Ele sempre ligava para ela, mandava-lhe mensagens, mas ela não conseguia enxergar nada, além disso. Suas deixas sempre a deixava confusa e ela não sabia o quê de fato ele pensava. E agora eles estavam lá, calados, olhando um para o outro. Ele, por sua vez, cansado de todas as entrelinhas e indiretas disse-lhe: - Doce. Sou-te apaixonado, fato isso. O sorriso molhado da moça rompeu o silêncio que acabara de se estabelecer com essa revelação e ela que outrora era toda tristeza, não se conteve e beijou-o como desejava há tempos.
Depois em seu ouvido ele disse: - Viu que não precisava ter medo? Sempre fui teu. Mas a incerteza também me consumia hoje, porém, vendo-te ali. Criei coragem. E juro que se soubesse dos teus doces beijos teria dito antes. Gosto-te, pequena.
Começou a devanear, em mente, o rapaz que lhe roubara os sentimentos. Estava tão absorta que não percebera a aproximação do carro que vinha velozmente, colocou os pés na pista e foi repelida para trás pela buzina ensurdecedora do Vectra verde. Xingou, murmurou alto. E o moço que dirigia abaixou o vidro do carro dizendo: - Mel, não te vi menina. Perdoe-me. De súbito ela reconheceu a voz, claro. Está estava tão impregnada em seus sonhos e pensamentos que lhe era impossível não reconhecer: Ele! - Pensou.
Gaguejou um pouco até recuperar o fôlego. Ela estava ensopada da cabeça aos pés e ele gentilmente abriu a porta do carona obrigando-a a entrar. Perdeu a voz. Ele retirou a blusa e lhe deu para que se secasse e ela enrubesceu. Observando a timidez da moça ele disse: - Não te acanhes, tão logo cheguemos a casa me visto. Ela apenas assentiu. E em pensamentos pensava: - Como assim chegar a casa? Não vai me deixar na minha casa? Somente pensou. Não quis perguntar, deixou que a noite fosse dele, assim como a direção.
Chegando a casa trocou-se e lhe ofereceu uma toalha. Ela olhou-o atônita. Ele sempre ligava para ela, mandava-lhe mensagens, mas ela não conseguia enxergar nada, além disso. Suas deixas sempre a deixava confusa e ela não sabia o quê de fato ele pensava. E agora eles estavam lá, calados, olhando um para o outro. Ele, por sua vez, cansado de todas as entrelinhas e indiretas disse-lhe: - Doce. Sou-te apaixonado, fato isso. O sorriso molhado da moça rompeu o silêncio que acabara de se estabelecer com essa revelação e ela que outrora era toda tristeza, não se conteve e beijou-o como desejava há tempos.
Depois em seu ouvido ele disse: - Viu que não precisava ter medo? Sempre fui teu. Mas a incerteza também me consumia hoje, porém, vendo-te ali. Criei coragem. E juro que se soubesse dos teus doces beijos teria dito antes. Gosto-te, pequena.
Mais uma vez a postagem coletiva foi um sucesso. E gostaria de parabenizar a todos que participaram, os textos ficaram maravilhosos. Algumas pessoas estavam me perguntando da próxima. Então será na quarta-feira e o tema será: Primeiro beijo e funcionará da seguinte maneira, você pode narrar seu primeiro beijo, de alguém ou como você gostaria que tivesse sido.
ResponderExcluir"Meu primeiro beijo foi doce a atrapalhado. Meu primeiro beijo foi mágico, mas rápido." The Happy Losers.
Lembrando que a postagem é livre. Quem quiser pode participar.
Eu sempre me imaginei em situações com essas. E sempre quis que alguém (que não fosse meu pai) me chamasse de "pequena". Acho que você tem o dom de escrever meus desejos - que talvez sejam seus também...
ResponderExcluirBeijos, flor! Você foi, como sempre, apaixonante nesse texto *-*
Incerteza e medo estragam tudo. Tem tantas pessoas que a gente deixa de conhecer e se envolver por isso...
ResponderExcluirBem bonito o texo :)
* Vou tentar participar da próxima postagem coletiva. Tenho uma folga na próxima semana e acho que minhas idéias não irão me abandonar dessa vez.
oi, eu quero um romance na minha vida.
ResponderExcluirbeijas ;*
Dia de chuva, é o clima perfeito para se dizer isso, chuva, roupa molhada, imaginei uma cena de filme. =D
ResponderExcluirPostagem coletiva, uhum, vou participar, vou ter que reinventar meu primeiro beijo, eu já o escrevi em Noites de Verão Qualquer..eheh
Charlie B.
queria alguém assim em minha vida, que me olhasse, tratasse com mimo, que amasse...
ResponderExcluirbeijO!
Histórias assim nos inspiram para enxergar o dia com outros olhos...
ResponderExcluirQue lugar lindo esse seu!
Estou seguindo. Bjs =)
Cena de filme... foi isso que me veio em mente.
ResponderExcluirTão gostoso ter alguém assim, que cuisa da gente e supera o medo para amar.
Bonito.
E por sinal, adoro Vectra! kkkk
Beijo, Pâm!
Ps. acho que vou participar do post coletivo... pensando ainda.
Caio F. para sempre.
ResponderExcluirGostei muito.