Já te pintei algumas vezes estrelas nos olhos. E confesso que os teus melhores sorrisos foram àqueles bordados como se bordam ponto cruz, preciso, perfeito e todo meu. E todo o meu romantismo – piegas, talvez – te encantava. Sempre fui teu. E assim desejava ser, para sempre.
Mas nós andávamos de mãos dadas e a festa na cidade estava cheia demais. Eu apertava a tua mão, como quem segura uma criança para que ela não se perca. Sim. A tua mão quente e macia envolvida na minha, menina. Eu tinha medo. Eu via tantos rostos indo e vindo, alguns empurrões, estava apertado. Queria tirar você dali, sentia o teu sufoco. Você procurando ar para se libertar.
Então, eu vi. Aquela criança que chorava encolhida em um beco da última avenida. Olhei para você e com um olhar doce me assentiu. Sim. Soltei a tua mão e fui ao encontro do menino. Estava apenas assustado, pobrezinho. A sua mãe estava com os outros foliões, me avistou e veio ao nosso encontro.
O abraço do pequeno em volta de sua mãe foi consolador. Eram amor e saudades entrelaçados ali. Eu chorei feliz. E tão logo te busquei com os olhos, mas eu não te encontrei, doce.
E os meus olhos pesaram. A rua estava cheia. Tantos olhos, nenhum deles havia estrelas, assim como os teus.
E eu me perdi.
Mas nós andávamos de mãos dadas e a festa na cidade estava cheia demais. Eu apertava a tua mão, como quem segura uma criança para que ela não se perca. Sim. A tua mão quente e macia envolvida na minha, menina. Eu tinha medo. Eu via tantos rostos indo e vindo, alguns empurrões, estava apertado. Queria tirar você dali, sentia o teu sufoco. Você procurando ar para se libertar.
Então, eu vi. Aquela criança que chorava encolhida em um beco da última avenida. Olhei para você e com um olhar doce me assentiu. Sim. Soltei a tua mão e fui ao encontro do menino. Estava apenas assustado, pobrezinho. A sua mãe estava com os outros foliões, me avistou e veio ao nosso encontro.
O abraço do pequeno em volta de sua mãe foi consolador. Eram amor e saudades entrelaçados ali. Eu chorei feliz. E tão logo te busquei com os olhos, mas eu não te encontrei, doce.
E os meus olhos pesaram. A rua estava cheia. Tantos olhos, nenhum deles havia estrelas, assim como os teus.
E eu me perdi.
É,
ResponderExcluirtalvez tenha ocorrido mesmo, assim-assim.
Tu me encanta, Pam.
Os olhos dela eram o norte dele.
ResponderExcluirtalvez ele só estava brincando de esconde-esconde :)
ResponderExcluirbeijas ;*
talvez ele seja um frustrado
ResponderExcluira-do-ro os comentários do Marcelo.
ResponderExcluirNunca mais eu vi os olhinhos do meu amor.
ResponderExcluirObrigada por visitar meu blog, adorei teu comentário; aliás, tem esse problema mesmo, são tão involuntárias que tudo ficaria de cabeça para baixo, mas esse mesmo modo impulsivo pode transformar-se quando submetidas à pressão e todos os medos que cá dentro de nossas mentes estão, travam. Prefiro o movimento...
ResponderExcluirSobre um texto teu , um trecho muito lindo: "Hoje eu não sinto. E sentir nada, me dói também." Escreves muito bem!
Beijo
;*
eu fiquei trsite;
ResponderExcluira-do-ro os comentários do Marcelo.[2]
O sol dele se pôs... Escureceu. E no escuro não nos vemos. Nós nos perdemos.
ResponderExcluirEstou encantada, como sempre.
E há ainda quem se perca quando se encontra nos outros. Complexo, não?
ResponderExcluira-do-ro os comentários do Marcelo.[3]
Obrigada pelo comentário e pelas exelentes palavras! :D
ResponderExcluirEle precisa se libertar, é.
ResponderExcluirEla o perdeu. não conseguia mais ver o brilho dos olhos. porém acredito e sei que ela ainda o sentia!
ResponderExcluirE o sentir os unirá ♥
a-do-ro os comentários do marcelo [3]
ResponderExcluirvai ver ele não teve ninguém para ampará-lo há tempos atrás.
porque, sim, ele realmente era um frustrado.
Nossa... ele perdeu sua estrela-guia. Que triste isso.
ResponderExcluirConfesso que esse texto não me fez reagir bem.
Beijo, Pâm!
Mas se reencontrarão!
ResponderExcluirQuando a causa é justa, tudo se perdoa!
Mas ele vai se encontrar (n)ela de novo, não vai?
ResponderExcluirBom creio que ao ver aquele menininho ali assutado e indefeso você se viu nele,e ao tentar ajudá-lo acabou se ajudando também...=]
ResponderExcluirKii linduu..