Não dá para jogar dama a três, nem xadrez. E uma vez, ouvi em algum seriado de TV que triângulos não eram legais, pois eles tem pontas e machucam as pessoas. Nunca gostei mesmo de geometria, o que me atraia na escola sempre foi literatura, lingüística. E talvez por isso eu seja tão sonhadora e quimérica.
Tudo é tão exato como um cálculo e não gosto de exatidão. Não gosto do “não eu”. Insisto em querer o “não ela”, mas também desejo o “não você”. Complicado. Nem me fale. Mas sabe, eu estive vendo as lianas, quero dizer, os cipós que insistem em entrelaçar as árvores. Elas germinam no solo, e durante toda sua vida mantêm-se enraizadas lá, quietas. Só que acho, meu bem, que é a solidão que faz precisarem se enroscar nos troncos de outras árvores e que o sol que elas buscam assemelha-se com o que buscamos em abraços: afeto, carinho.
Então isso te faz meu sol? Ou eu busco raios solares em você?
Tenho falado tantas coisas desconexas desde que descobri você dentro de mim. Embora já estivesse em meus pensamentos, mas não tão impregnado com uma liana que insiste em envolver a pobre planta. Não. Deixe-me apenas comparar-me com essa planta. Não. Não aceites a comparação tão a fundo, pois podes ver de outro modo. Como sufoco.
Entenda-me apenas como uma sementinha ou até mesmo essa plantinha que busca o sol para viver. Esqueça de tudo o que falei. Tudo parece sem nexo, bem. Deixe “eu”, busque ela, seja você.
Tudo é tão exato como um cálculo e não gosto de exatidão. Não gosto do “não eu”. Insisto em querer o “não ela”, mas também desejo o “não você”. Complicado. Nem me fale. Mas sabe, eu estive vendo as lianas, quero dizer, os cipós que insistem em entrelaçar as árvores. Elas germinam no solo, e durante toda sua vida mantêm-se enraizadas lá, quietas. Só que acho, meu bem, que é a solidão que faz precisarem se enroscar nos troncos de outras árvores e que o sol que elas buscam assemelha-se com o que buscamos em abraços: afeto, carinho.
Então isso te faz meu sol? Ou eu busco raios solares em você?
Tenho falado tantas coisas desconexas desde que descobri você dentro de mim. Embora já estivesse em meus pensamentos, mas não tão impregnado com uma liana que insiste em envolver a pobre planta. Não. Deixe-me apenas comparar-me com essa planta. Não. Não aceites a comparação tão a fundo, pois podes ver de outro modo. Como sufoco.
Entenda-me apenas como uma sementinha ou até mesmo essa plantinha que busca o sol para viver. Esqueça de tudo o que falei. Tudo parece sem nexo, bem. Deixe “eu”, busque ela, seja você.
Pam, sortudo do destinatário do teu amor. Caramba, haja sensibilidade!
ResponderExcluir;)
beijos enormes.
Pam, obrigada por tuas visitas e comentários em meu blog. Sinta-se a vontade por lá!
ResponderExcluirQuanto ao seu texto, lindo!
Bjos
Somos todos um pouco liana. Vamos nos enroscando nas pessoas, em busca
ResponderExcluirde sol (amor).
Parei no três, imaginei um relalcionamento a três..
ResponderExcluirJá tive tantos sem saber, já estive no meio do triângulo..
Beijo!
chega uma hora que cansa...
ResponderExcluirno fundo a gente gosta, né? bem, pelo menos eu confesso q curto uma fossinha. he.
ResponderExcluirbem-vinda ao meu blog, apareça mais e mais vezes!
em tempo: cranberries, sem dúvida alguma.
beijoca!
Quanta delicadeza em suas palavras... nossa!!! Ai daquele que um dia te ferir... coitado deste.
ResponderExcluirBeijos lindona!!!
E no final todos somos um pouco "lianas". Bem verdade isso.
ResponderExcluirDe todos os que tu escreveu, os que mais gostei e que mais doeu.
ResponderExcluirLindo, lindo.
Todos nos buscamos esse sol...
ResponderExcluirquem sabe um dia né...
o que eu seu é que o dono do seu amor e um cara de muita sorte...
quem sabe um dia eu encontre tbm esse sol...
BjO...
Amu Tu pamzinha...
Tantas nuvens e ainda vemos o sol nos olhos de alguém. E nos agarramos à essa réstia de luz com tanta vontade...
ResponderExcluirPerfeeeeeeição! Ô rapaz, me ensina?rs
ResponderExcluirÉ disso que eu sempre falo, essa mania de achar que os outros são sol, me faz procurar loucamente os raios solares. Nunca estão. :)
AMEI.
Também não gosto de triângulos e nem da exatidão dos cálculos. Prefiro a liberdade, mesmo estando junto a alguém. Que ele seja meu e fim.
ResponderExcluirE isso me lembrou uma frase do Hélio Pellegrino que é bem assim:
"O amor é o chão da liberdade"
Beijo, Pâm!
por vezes abdicar é vencer um jogo, de xadrez ou de vida.
ResponderExcluirnem me fale em triângulos amorosos, eu sempre acabo sendo o elo mais fraco...
ResponderExcluir=/
beijos
=*
realmente, uma das pontas sempre sai ferida na historia :/
ResponderExcluirVocê está certa triângulos machucam,eee comoo...[rs]
ResponderExcluirMeniinaa como pode uma pessoa ter esse dom de escrever palavras tão cativantes,só você mesmo...