A gente
não precisa ter razão o tempo todo. Precisamos apenas entender que concessões são
necessárias para que os relacionamentos durem. Não é ser tolo ou dar sempre o
braço a torcer. É saber que as relações só funcionam a base do diálogo e
companheirismo. Muito perdemos nesta vida por querermos – em determinados
momentos – medir força com o outro. Amor não é cabo de guerra e ninguém deve
entrar em uma relação com a intenção de duelar e provar força a todo custo.
Escolha
sempre a melhor parte. Aquela em que ambos conseguem abrir seus corações e
reconhecer as falhas, aquela em que a rotina é deixada de lado, aquela em que as
cortinas nos caem dos olhos e nos mostram porque, verdadeiramente, escolhemos
estar e permanecer na vida do outro. A falta de diálogo gera em nós não somente
um desconforto, mas é o responsável por causar ruídos e desencontros irreversíveis.
Queira sempre ouvir o que o outro tem a dizer, tenha calma ao ouvi-lo e
compreensão para entendê-lo.
Nem
todos os dias são bonitos ou feitos de primaveras. Haverá dias em que o inverno
invadirá nossas vidas e precisaremos estar munidos, alimentados, o suficiente
para atravessarmos a sua dolorosa passagem por nossas vidas. Queira abraçar as
dores do outro. Estender a mão para ajudar a atravessar a vida e levantar o
outro das quedas que levaremos no meio do caminho. Que saibamos entender que
somos falhos e que erramos e erraremos muitas vezes mais.
Para hoje eu te digo: amor não é só declaração, café na cama e flores no final de um expediente. Ele é aquilo que os nossos olhos não vêem. É a preocupação diária, é o martelar de pensamentos buscando soluções, é a vontade de fazer dar certo. Amar é reconhecer-se pequeno diante do sentimento que trazemos no peito. É contar demonstrar o que se sente, é expressar abertamente e mostrar – em gestos – que o amor é aquilo que já não precisamos dizer. Amar é o que sentimos. O que mostramos. E o que faz as nossas vidas. Escolha sempre a melhor parte. Escolha amar.
fotografia: maud chalard.
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