Eu estive preocupada demais em alinhar o nosso amor aos meus desejos, a adequar nossa vida ao roteiro que havia escrito na adolescência e deixei de te amar como eu deveria. Inseri você em um contexto completamente errado de amor ideal, descobrindo - da pior forma - que ao amor é necessário liberdade, dar asas, abrir as gaiolas. Hoje eu abro a porta da casa esperando você fazer suas malas, na esperança que você desista, na certeza de que em breve vislumbrarei sua silhueta ao longe. Se o relógio parasse agora, se meu café não estivesse tão fraco, se meus poemas ainda rimassem, será que a vida voltaria ao eixo?
MEL, 1986, Fundadora do O Amor é Brega, autora dos livros Mel & Pimenta, A vida após o amor e co-autora do livro Colorindo as Palavras. Maranhense de nascença e brasiliense por adoção. Acredita que somente o amor é capaz de transformar as pessoas e o mundo. Sonhadora por ofício, apreciadora de bons cafés e apaixonada pela banda sueca Roxette. Na literatura é admiradora de Caio Fernando Abreu, Vinícius de Moraes e J. R. R. Tolkien.
6 comentários
pode deixar só um abraço beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem apertado.
ResponderExcluirLóve você ;*
Obrigada, amiga. Ando precisando muito :'(
ExcluirObrigada, amiga. Ando precisando muito :'(
ExcluirTão lindo... <3
ResponderExcluirP.S.: Sempre te leio, mesmo que não comente.
Obrigada, Erica. A gente sempre tá se olhando, né? Porque o amor é assim mesmo: vive no silêncio <3
ExcluirObrigada, Erica. A gente sempre tá se olhando, né? Porque o amor é assim mesmo: vive no silêncio <3
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