Eu gosto do jeito
que tu me olha nos olhos e me faz cócegas involuntárias em meu estômago. É como
se as borboletas se rebelassem dentro de mim. É como se houvesse um vulcão em
meu interior. Tudo bagunça. Tudo queima. E gosto, ainda mais, quando você
coloca a nossa trilha sonora pra tocar enquanto me cheira, me beija e me tem
mais perto de você. E gosto, ainda, das reações que você me causa. De quando
você me dá língua só para desenhar em meu rosto um sorriso ou quando você me
espreme até conseguir uma gargalhada. Eu gosto quando você canta olhando pra
mim, atravessando a minha alma, enquanto beija o colar de ametista que carrega
no pescoço, sorrindo de canto. Eu amo quando você canta comigo ao som do violão
que, mesmo sem saber direito, eu ainda insisto em tocar. Eu adoro quando você
acorda cedinho e me dá bom dia com infinitas vogais ou quando se demora na
despedida até eu cair no sono. Eu amo os meus apelidos, mesmo tendo dito – por
um instante – que eles não combinavam comigo. Eu amo o modo que você me cuida e
a forma que você me ama: “no seu bom dia", "no seu já tomou o remédio", "no seu já
comeu?” Eu amo a forma que você pisca pra mim e as selfies – que mesmo
bagunçado e “feio” como você diz – você me envia para me agradar. Eu amo o
jeito que o meu nome sai da tua boca e a serenidade, a ternura, que você me
diz: “Fica com Papai do Céu”. Eu amo ainda mais as estrelas, porque eu sei que
você também as pode ver, em qualquer lugar que estiver, em qualquer canto do
mundo. E porque eu te dou e você sempre me dá uma constelação de beijos. Eu
gosto de descansar em teu colo todos as noites e gosto, ainda mais, de passar o
dia inteiro contigo. Eu amo a forma que a vida me trouxe você e bendigo a Deus,
apesar das dificuldades, o modo que você permaneceu. Você que era sementinha de
feijão e hoje é como aqueles salgueiros que enraízam mesmo onde, aparentemente,
não cabem. Eu amo como você me leva na adolescência e me faz amar como alguém
que acabou de descobrir o amor. Eu amo a forma que você me espera curtir a música
que está rolando em seu quarto, porque eu não consigo raciocinar, porque eu
fico desconcentrada. E o modo como você ri dessa minha esquisitice. Eu amo
tantas coisas que são – aparentemente – pequenas e que você me diz: “eu não fiz nada
demais, quem faz tudo é você”. Porque elas realmente são grandes e eu as faço
por sua causa. Hoje toda vez que eu rio eu penso que meu sorriso tem realmente
uma razão. E todas as vezes que eu sorrio eu sempre lembro de suas
declarações. Porque eu amo tudo o que nos faz únicos, que nos faz pertencer um
ao outro, que nos faz ligados. E por essas e outras que o texto não tem parágrafo. Porque não há pausa, não há espaço para vazios. E não termino, também, com
pontos finais e nem reticências, apenas termino dizendo que eu amo muito, amo
tanto, gosto quando você
Eu amo ler o seu amor, Pâm. Eu fico feliz, muito feliz, por te notar nesse lugar de felicidade. Eu acho a coisa mais bonita do mundo a maneira como tua escrita se enche dessa poesia toda doce.
ResponderExcluir"(...) me faz amar como alguém que acabou de descobrir o amor."
Isso aí é uma das coisas mais incríveis que a vida nos permite sentir.
Saudades de te ler. Que bom que pude fazê-lo.
Beijo, coisalinda.