O amor de hoje não é o mesmo de
ontem. Isso por que o amor e as formas de amar se transformam aos longos dos
anos. A idealização Platônica do amor,
como um valor em si mesmo, dá espaço à concepção de que amar é vivenciar o
verdadeiro bem.
Certo dia li um inserto de uma
crônica que fez todo sentido “Amores são como sapatos: com o tempo deixamos de
almejar apenas a beleza e passamos a procurar o mais confortável e o que dure
mais”.
O amor ideal não é amor, e sim uma
completude narcísica, por ausência da noção de alteridade e de distinção entre
si e o mundo. Apenas com a maturidade, e com predomínio da realidade, é que
conseguimos entender a verdadeira essência do amor.
Com o tempo, passamos a entender
que o real é o que importa. O real é alguém que vai estar ao teu lado, para
dividir os prazeres e os dissabores da vida; é saber aceitar as diferenças um
do outro.
Aprende-se, com o tempo, que o amor é experimentado em suas várias formas e que ser
feliz é uma questão de escolha, uma escolha em reconhecer o que de fato importa.
é sempre o tempo que dita tudo.
ResponderExcluirBeijos ♥