Enquanto eu como aquelas rosquinhas de polvilho que tu dizes não gostar por sujar os dentes, eu penso como a minha rotina mudou desde que você entrou em minha vida. O amor deixou de existir apenas em minha mente, tornou-se real e de certa forma palpável: com tuas ações, teus gestos, teus toques. Dessa forma. Acho gostoso esse amor inventado, sem medidas, sem ter que pesar. É tão estranho se encontrar dentro de alguém da forma que me encontro dentro de você. É estranho pensar que estivemos longe por tanto tempo, sem saber da existência do outro e ainda assim conseguir viver.
Eu já te contei que tudo é possível, amor? Nesta ciranda que é a vida. Nessa roda-gigante que insiste em rodar incessantemente?
Então, apenas feche os olhos. Assim como aquela criança que sente segurança na voz do pai, que mesmo correndo o risco de cair continua em frente por saber que se cair terá o pai para levantá-la.
Ouça a minha voz.
Sinta o vento no rosto.
Veja os olhos das crianças querendo algodão doce.
Olhe o vendedor com suas bexigas coloridas.
E se você conseguir encontrar poesia em tudo isso.
Saiba que não me enganei quando te disse: sim.
Sinta o vento no rosto.
Veja os olhos das crianças querendo algodão doce.
Olhe o vendedor com suas bexigas coloridas.
E se você conseguir encontrar poesia em tudo isso.
Saiba que não me enganei quando te disse: sim.
Fiquei com um gosto doce na boca só de te ler!
ResponderExcluirEspero o dia de o 'amor deixar de existir só na minha mente e tornar-se real'. E que ele seja bonito como o que escreveste.
Beijo!
Que delicia de amor.
ResponderExcluirBeijos...