quinta-feira, junho 27, 2024

Na penumbra da saudade, me perco
Num labirinto de memórias e desejos,
Cada lembrança é um eco,
De momentos vividos, de beijos.

O tempo, implacável, avança,
Mas a saudade, eterna, persiste.
É um sentimento que cansa,
Mas que também nos mantém vivos, existe.

Revejo teus olhos em sonhos,
Teu riso, uma melodia distante.
São fragmentos, pedaços tristonhos,
De um amor que foi, mas é constante.

A saudade é como um mar,
Ondas que vêm e que vão,
Nos levando a navegar,
Nas águas profundas do coração.

Em cada canto, em cada esquina,
Teu vulto surge, quase real.
É a saudade que me ensina,
Que amar é um ato imortal.

Assim, sigo minha jornada,
Com a saudade como companheira,
Ela é dor, mas também é morada,
De um amor que não finda, inteira.

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